quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CURIOSIDADE 3. Mitos e verdades sobre o sexo

O assunto já deixou de ser tabu há algumas décadas, mesmo assim as lendas sexuais não deixam de circular por aí. Os descendentes de negros têm pênis maiores ou os orientais menores, sexo anal causa hemorroida e a masturbação deixa a mão peluda são só alguns dos exemplos de mitos, considerados verdade por muita gente.
        Quem fazia piadas de estímulos sexuais com amendoim, ostra ou ovos de codorna, terá que enriquecer o repertório, pois relacionar os alimentos com o apetite na cama não passa de um mito. O Terra entrevistou especialistas no assunto para esclarecer o que é boato e o que vale a pena saber quando o assunto é sexo.
Em um total de 30 mitos e verdades, o blog fará uma série de cinco postagens.

1.              Tamanho é  documento
Depende: De acordo com os especialistas entrevistados pelo Terra, se o órgão sexual é muito pequeno ou muito grande, faz diferença. Segundo o diretor do Hospital CECMI, o urologista Arnaldo Cividanes, o tamanho médio do pênis do brasileiro é de 12 cm em estado flácido e de 15 cm a 20 cm ereto. “Muito abaixo de 15 cm pode gerar menos satisfação e muito acima dos 20 cm pode gerar desconforto”, comparou.
O ginecologista e sexólogo, chefe do setor de medicina sexual do hospital Mater Dei, Gerson Lopes, ressaltou que a relação sexual não se limita apenas ao encontro dos genitais e que a vagina tem capacidade de se adaptar ao tamanho do pênis.
  

2.              Dá para se chegar ao orgasmo com sexo anal

Verdade: “Em geral é difícil, porém em 30 anos de atendimento em sexologia, já ouvi relato de três mulheres que conseguiam orgasmo apenas pelo sexo anal e não pelo vaginal”, contou Lopes. De acordo com a coordenadora do programa de sexualidade na USP, Carmita Abdo, “algumas mulheres conseguem ter prazer orgástico com sexo anal, mas é mais comum com estimulação do clitóris”. “A maioria das mulheres que tem satisfação anal estão se masturbando também, estimulando o clitóris, ela ou o parceiro. Algumas podem ter orgasmo com o sexo anal apenas pelo movimento gerado na hora do ato”, complementou o ginecologista Eliano Pellini.

 

3.              Engolir esperma faz mal

Mito: O esperma é um conteúdo alcalino (não ácido) e não tem perigo em ser engolido, determinou Pellini. Assim como a mucosa da vagina, o estômago contém substâncias ácidas que balanceiam o líquido alcalino, explicou. “O esperma é formado de células, frutose e outras substâncias, portanto não haveria mal em ingeri-lo”, acrescentou Lopes. O urologista Cividanes lembrou, porém, que a ingestão pode fazer mal caso o parceiro esteja com alguma infecção genital.

 


4.              Ostras, amendoim e ovos de codorna aumentam a libido

Mito: Não existe qualquer ligação entre a ingestão destes alimentos e o aumento do desejo sexual, afirmaram os especialistas entrevistados pelo Terra. “São alimentos muito energéticos e calóricos, que acabaram ficando associados ao aumento do apetite”, esclareceu Carmita. Outra justificativa, segundo Pellini, é o formato destes alimentos, no caso da ostra, por exemplo, que pode se assemelhar ao órgão sexual feminino. “Romã, figo e maçã dão a sensação da genitália feminina, se cotadas ao meio”, disse o ginecologista.

 

5.              Sexo na água diminui a chance de engravidar

Mito: “Se o homem ejacular dentro da vagina, estar na água não evita gravidez”, disse Cividanes. “A água não vai entrar na vagina e matar os espermatozoides”, acrescentou. No entanto, caso o pênis saia da vagina no momento da ejaculação, o esperma pode ficar diluído com a água

 



6.              Se masturbar demais pode deixar a mão peluda

Mito: “Coincidem na puberdade o aparecimento de pelos com a prática maior da masturbação”, disse o ginecologista e sexólogo Gerson Lopes, mas os dois acontecimentos não estão relacionados. “É um mito muito antigo que não procede”, completou Carmita.



CONTATE-NOS POR E-MAIL: ovenenodamaça@outlook.com
E CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/ovenenodamaca?ref=hl

Nenhum comentário:

Postar um comentário